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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Não é TPM.... É procurando algo novo!



O Caminho continua CERTO, só dei uma entortada no visual, e que GRAÇAS a todos, que adoraram a mudança. Não quero mais cortar... estou preferindo as madeixas longas como nos velhos tempos, mas .... para isso preciso conter minha ansiedade, então dei luz à escuridão dos meus cabelos castanhos...
Cansada, exausta da mesmice, cabelo certinho, pretinho... toda certinha! CHEGA!

Só esse ano mudei 3 vezes kkkkkkkkk
Estou buscando novos ares, quero dançar.. cantar.. pintar....
Preciso arrumar tempo... mas quero tudo isso!
E já estou pensando numa Tatoo nova.





2004










2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ciclos






Ciclos da vida - Fernando Pessoa

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrar ciclos, fechar portas, terminar capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outra cidade? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Voce pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer a si mesmo que não dará nem mais um passo, enquanto não entender as razões que levaram certas coisas que eram tão importantes e sólidas em sua vida, a serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, seus irmãos. Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.



Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará. Não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!), destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração, e o desfazer-se de certas lembranças, significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos, e às vezes perdemos… Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam o seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso estará apenas o envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante encerrar ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e transforme-se em quem é. Torne-se uma pessoa melhor e assegure-se em quem é. Torne-se uma pessoa melhor e assegure-se de que sabe bem quem é antes de conhecer alguém e de esperar que ela veja quem você é. E lembre-se: tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.”


''Série de fenômenos que se sucedem numa ordem determinada: o ciclo das estações.''


Hoje é um daqueles dias perfeitos para mim, dia nublado de chuva com boas companhias, em alguns momentos sozinha com pensamentos distante, um gole de leite com café, minha mantinha da sorte, um dia para pensar. 


Nesses últimos dois anos minha vida iniciou e fechou muitos 'ciclos', alguns foram doloridos, outros confusos, mas sempre com a quela sensação de que por mais que sigam suas direções, vamos sempre ter a oportunidade de voltar para relembrar ou não. Paixões, amizades, ilusões, saudades. Eu sempre posso voltar pra colocar pontos finais, ponto e vírgula, quem sabe... procuro fechar os meus ciclos com chaves de ouro, com chaves de paz, tenho consciência de que talvez eu não os feche como gostaria, não depende só de mim, esses mesmos ciclos não pertencem só a mim.
Um novo ciclo se inicia, mas não é um ciclo comum, ele será permanente, pelo menos eu espero que seja, com colaboração de outros pequenos ciclos que a vida vai se encarregando de nos abrir, nos guiar, independentes dos obstáculos e poder sempre ter alguém para percorrer todo ele e abrir e fechar tantos outros, que eu sei que virão, eu sei ... já o tenho comigo. 
Você pode ter amigos que estarão contigo sempre, pode ter aqueles que terão pequenas participações que nem sempre serão agradáveis, mas que sempre deixarão uma lição e uma auto avaliação de si sobre aquela determinada situação, pode ter pessoas que lhe darão oportunidades, pessoas para as tirá-las também e os outros tantos acontecimentos que já estamos acostumados protagonizar, jamais cansados de viver. Sempre estaremos sofrendo mudanças, e eu adoro mudanças. 


Tenho objetivos, todo mundo tem. Quero trabalhar bastante, ter minha casa e família, um cachorro que me espere no portão, imãs de geladeira para deixar anotações importantes, uma cozinha grande, um escritório pequeno, uma vida simples e cheia de amor. Eu posso construir esse ciclo, podemos construir esse ciclo. Se a minha definição de ciclos for equivocadas para vocês, me desculpem amigos, minha maneira de olhar e tentar compreender a vida pode ser totalmente equivocada, mas é a maneira da qual consigo enxergar, compreender e ser feliz com ela. Mesmo sabendo que nada é para sempre.
Afinal, de tantas voltas que damos nessa vida, de que serviria percorrer incansavelmente se não encontrarmos o Amor e a Felicidade? Com certeza não valeria à pena.
Ter Dinheiro? Realização pessoal? Luxo?...Não, ainda não existe o que pague esse estado de espírito e nunca haverá.


Thiara SJ





quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs, paixão e intuitividade por Marcos Hiller




Jornal do Brasil
Hoje às 21h38 - Atualizada hoje às 21h42

O planeta acordou triste na manhã de 6 de outubro de 2011. O mago Steve Jobs faleceu, após uma longa, histórica e bem-sucedida jornada à frente do mundo da tecnologia. Após cerca de sete anos de luta, foi vencido por um dos mais letais tipos de câncer. Ele foi um gênio, e todo gênio que se preza sobra em alguns aspectos e deixa a desejar em outros. Ao mesmo tempo em que demitia funcionários dentro dos elevadores da Apple, em Cupertino/Califónia, de lá eram lançados produtos como o Mac OS X, sobre o qual disse: “Os botões da tela ficaram tão bonitos que o usuário teria vontade de lambê-los”.
Ao mesmo tempo em que não fazia pesquisa com consumidores para lançar seus produtos, Jobs levava seus designers para conhecer  a Casa da Cascata de Frank Lloyd Wright, na Pensilvânia, para lhes inspirar o processo criativo. Ao mesmo tempo em que disse, com a maior naturalidade, que o trabalho de mil engenheiros que se debruçaram em um projeto durante três anos de nada valeu, lançou um MP3 com apenas um botão no meio, e é líder de categoria no segmento.
Se eu tivesse a dura missão de resumir Steve Jobs em poucas palavras, eu me limitaria a dizer: paixão aos detalhes e intuitividade. Tudo que a Apple fez, faz e fará carrega esses dois valores de modo sublime. Todos os produtos da empresa têm uma extrema atenção aos detalhes, tudo muito bem calibrado, bem pensado, e todo novo design tem um racional fortíssimo por trás. O cabo de energia é preso com ímã ao computador, pois se você tropeça no fio não joga seu trabalho no chão. O botão de liga/desliga é sempre atrás. Assim, caso você esbarre, isso não deletará todo seu projeto. Tudo é muito intuitivo. Nunca mexemos em um iPad, mas quando pegamos um parece que já sabemos onde as coisas estão.
Jobs deixa um legado incomparável. Há quem compare o que ele fazia como algo parecido com religião. Ele era o messias, a Apple Store, a Meca da tecnologia mundial, e nós não somos meros consumidores, somos verdadeiros seguidores e adoradores. Vale lembrar que ele era rodeado por outros gênios. Um deles é Jonathan Ive, que, ao mesmo tempo em que passeia em seu Aston Martin pelas praias da California, também desenha produtos como o iMac.
Jobs foi um gênio provocativo. Qual CEO no mundo hoje que sentava com funcionário de chão de fábrica para discutir o processo de abrir a caixa dos produtos da Apple pelo consumidor? Ele fazia isso, pois entendia que aquele era um momento mágico. Desafiou o mercado editorial com os e-Books, que vieram para ficar e crescem de maneira avassaladora. Os livros físicos estão com os dias contados.
Steve Jobs e a sua Apple ditaram a vanguarda tecnológica e, ao mesmo tempo, geram uma rápida e proposital obsolescência de seus produtos. O iPad 1 que, até o ano passado, estava na crista da onda, hoje já é velho. Dentro de anos, será item de museu. Não me restam dúvidas de que Tim Cook e seu brilhante time de engenheiros e designers já estão com o iPad 3 pronto, e o iPad 4 já no protótipo, e o iPad 17 já idealizado. E cabe a nós, consumidores, sermos engolidos por esse tsunâmi de gadgets. A verdade é que eu não preciso de iPad 2, mas eu tenho de ter.
Na manhã de 6 de outubro comecei a aula com meus alunos com um minuto de silêncio e dediquei toda nossa aula a Steve Jobs e ao seu brilhante legado à frente da Apple. Ao final, aplaudimos. Acho que essa é a melhor forma de homenageá-lo. Thanks, Steve!
Marcos Hiller é coordenador do MBA em Branding (Gestão da Marca) na Trevisan Escola de Negócios. (@marcoshiller)


Telefone sem fio... (Conversa paralela)




Oque me indigna é ver como as pessoas se precipitam em expressar seus sentimentos à determinada pessoa e como usam o meio de comunicação virtual pra tanta mesquinharia.
Gente, quem nunca sofreu por causa de um 'leva e traz', 'Diz que me disse', e que no final ninguém disse nada. O fulano disse do sicrano, mas o intermediário de tudo isso nunca assume o aumento da linhada, e sempre tem alguém pra colocar a culpa... e no final quando os protagonistas resolvem conversar cara-a-cara, com suas verdades, todo o mal entendido voa pela janela.
 Não vou ser hipócrita em dizer que não sobe um fogo de raiva que atropela minha garganta e insiste sair pela boca um grito desesperador de xingamentos, não nego, mas boca fechada não entra mosquito, ainda mais quando se está mal acompanhado pra desabafar. Agora Colocar em ORKUT, TWITTER, FACEBOOK, MESSENGER e o caralho a quatro, ai é covardia né amiga(o). É uma falta de respeito consigo mesmo e pra ajudar ainda tem aquelas pessoas, sabe... aqueles pseudos-amigos que comentam, dão força, apoiam, mas que na verdade muitas vezes participaram dessa corja toda.

E etc.

Todo mundo tem um motivo pra aumentar a conversa, todo mundo tem motivo pra causar intriga, cabe a você conhecer a si mesmo e ignorar certos comentários vãos por aí.

Hoje ouço e leio tanta coisa e deixo passar batido, porque pra mim não interessa, e a carapuça só servirá pra quem quiser vesti-la.

Deus é mais!

É uma questão de empatia, me coloco sempre nos dois lados e sei quanto é desagradável acreditar em pessoas que não tem mais oque fazer.


Beeeeeeeeijos